Novo Palimpsesto
Digressão Poética
segunda-feira, 30 de junho de 2014
Silêncio na tarde
Sonho a Paz
neste silêncio belo e quase irreal
que acredito se estende pela eternidade
como uma esperança que em mim arde.
domingo, 29 de junho de 2014
Lembrança
Vai trilhando a estrada
e colhe, a cada madrugada,
a lembrança
do dia antes que passou.
Talvez assim nunca te esqueças
que o recomeço
é a única vitória
do homem e da sua história.
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Clareando
Há de haver um dia mais claro,
na minha vida,
nascido da promessa
de serem os dias desiguais
para quem, como eu,
sonha até mais...
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Fim de tarde
Fim de tarde igual
ao começo da alvorada,
em que a luz,
difusa e quebrada,
me espanta neste verão
como numa oração.
Por isso, neste início do entardecer
não quero mais do que permanecer.
terça-feira, 24 de junho de 2014
Dia de São João
Como no florir de uma roseira,
sorrias candidamente...
e eu, menina ainda,
ignorava que haveria todo este tempo
da eternidade
e que um dia
pudesse ser demasiado tarde!
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Percursos
Quem sabe dizer?,
porque há para alguns seres
uma sombra na vida
que é maior
do que a própria tristeza
da humana natureza.
domingo, 15 de junho de 2014
Sossego
As horas passam devagar
e sem angústia
porque toda a paz destes campos
está presente na Casa.
E a Casa representa a dimensão
maior do Amor
que como uma rosa
rejeitada
perdoa o não ter sido amada.
sábado, 14 de junho de 2014
Estrela
Calcorrear quilómetros
de estrada
para no ponto máximo
da linha do horizonte
trocar uma estrela
por uma fonte
e oferecer ao mundo
uma luz sempre de alvorada.
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Planície
Sem o sol, serias apenas
uma imensidão lunar,
sem o mistério
do alento
que vivifica até o homem sedento.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
A Sul
Quando Ulisses partiu de Ogígia,
remou, ao princípio,
na soberba lentidão
do mar sereno
dos deuses;
mas estava seguro
que o aguardavam as ondas bravias
e mortais
que o atingiam a si e aos demais homens
seus iguais.
domingo, 8 de junho de 2014
Aquela luz...
Fim de tarde.
Luz no fim de tarde.
E esta Cruz, meu Deus!,
parece mais leve,
nesta hora,
mesmo sabendo
que ninguém por mim no Longe chora...
Que bela!, a luz do entardecer!,
que até parece que não há de desaparecer!
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