Agora que é primavera,
vem, enfim, Amigo; caminha comigo
e vem ver a cidade dos Homens.
Mas não entremos - fiquemos na encosta verdejante -
e olhemos apenas por um instante
o bulício.
E, depois, partamos daqui para outra cidade,
outra cidade, infinitas cidades,
e, talvez, por fim,
saciada a dor e a pena,
descubramos, no limiar, uma primavera no mundo
que dure mais do que um sono profundo.