quarta-feira, 23 de maio de 2012

Algures


o Tempo... evoca, nas sacadas,

a infância brincada por entre vasos de flores.

Tão longe é

que hoje só me lembra uma aguarela

que simplesmente pintada

fotografasse uma memória desbotada.


Por isso, da janela agora

espreito

apenas o devir

para sentir a náusea

de, afinal, tão curta distância: a velhice e a infância!








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