No quiosque
mede-se a distância entre as estrelas
logo a seguir à madrugada
e os jornais
tão cheios da realidade dos dias
coloram a banca
como se nunca não sucedesse nada.
Assim começa sempre o meu «bom dia»,
entre as estrelas do céu
e a crua presença na rua
de uma sina que se habitua
a estranhamente encontrar o destino
em qualquer lugar.
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