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E de súbito
desabam os dias
como se o tempo se esgotasse
de tão pleno,
no instante em que voltasse
aquela primavera interdita,
aquela que a gente acredita
ser o arremedo do paraíso;
mas tudo não é mais do que sonho vão,
dia a dia, estação a estação,
o tempo sempre corre em cada mão.
E de súbito
desabam os dias
como se o tempo se esgotasse
de tão pleno,
no instante em que voltasse
aquela primavera interdita,
aquela que a gente acredita
ser o arremedo do paraíso;
mas tudo não é mais do que sonho vão,
dia a dia, estação a estação,
o tempo sempre corre em cada mão.
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