Plantaste uma casa no mar
que partiu viajando pelo mundo...
E tu ficaste
a braços apenas com a memória
de que nela um dia houve uma história.
Agora, tão longe no mar e na distância,
um invisível rosto
habita-a - e tu, na tua nova condição de deserdado,
procuras certa flor de luz
como quem carrega uma cruz.
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