no dobrar daquela outra esquina,
quando tão crianças
trazíamos as mãos guardadas
nos bibes claros
e o olhar era tão puro e tão raro
que não havia no horizonte
qualquer céu de neblina.
Mas, hoje, desfeita na memória,
a narrativa desta história,
apenas se enternece,
quando se esquece, porque se adormece.
Sem comentários:
Enviar um comentário