Tem cem anos o edifício
que me acolheu há metade de uma década.
Ruinoso, mas digno,
ergue-se na Praça do jardim
como o grande Lyceo.
E será verdade?, Deus meu,
que há uma alma
pungente
que aí vive eternamente...
Talvez, sim, se semeiem os sonhos
naquela juventude imortal
que, ano a ano, se cruza no umbral.
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