sábado, 4 de outubro de 2014

Entre o silêncio e uma porta




Amo, afinal, o silêncio.

Mesmo o silêncio mais duro

e frio, dos dias que escorrem

para o esquecimento.

Amo o silêncio sem lamento,

como, se das sombras

de qualquer momento,

não emergisse senão a paz.


Por isso, se baterem, não abrirei a porta,

deixarei, qual coisa morta,

o silêncio ser o meu amor sem fim.



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