Amo, afinal, o silêncio.
Mesmo o silêncio mais duro
e frio, dos dias que escorrem
para o esquecimento.
Amo o silêncio sem lamento,
como, se das sombras
de qualquer momento,
não emergisse senão a paz.
Por isso, se baterem, não abrirei a porta,
deixarei, qual coisa morta,
o silêncio ser o meu amor sem fim.
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