Na minha aldeia, o sino toca
sempre a eternidade,
ora assinalando a passagem
da noite e do dia
ora em ovação
gritando as dores do coração.
É assim o meu presente, nesta aldeia,
tão imortal que até parece,
ao final da tarde,
que os deuses se passeiam na sombra,
ouvindo também este sino
tão pequenino.
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