quinta-feira, 13 de agosto de 2015

O sino da minha aldeia





Na minha aldeia, o sino toca

sempre a eternidade,

ora assinalando a passagem

da noite e do dia

ora em ovação

gritando as dores do coração.


É assim o meu presente, nesta aldeia,

tão imortal que até parece,

ao final da tarde,

que os deuses se passeiam na sombra,

ouvindo também este sino

tão pequenino.





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