A arte de viver
Um dia, uma pedra singela
quebrou, furou, o vidro de uma janela.
Num chão alcatifado tombou.
Depois, sem como não, sem o saber,
afundou num lago em ricochete
e na areia do fundo assentou. Veio a rede,
de novo a levou e para estranha estrada,
então, voou.
Talvez, sempre inteira, seja uma pedra esquecida,
daquelas tantas que há na vida,
mas encontro na sua história,
embora singela,
a memória que é sempre bela.
Um dia, uma pedra singela
quebrou, furou, o vidro de uma janela.
Num chão alcatifado tombou.
Depois, sem como não, sem o saber,
afundou num lago em ricochete
e na areia do fundo assentou. Veio a rede,
de novo a levou e para estranha estrada,
então, voou.
Talvez, sempre inteira, seja uma pedra esquecida,
daquelas tantas que há na vida,
mas encontro na sua história,
embora singela,
a memória que é sempre bela.