A ausência
é um longo caminho feito de conchas
e pedras de um rio. Logo que estou ausente,
há um luar que amanhece
e que, embora não volte o tempo,
jamais se esquece.
Mas ora da varanda miro
cada que passa silencioso; mas ora
pressinto, na dormência de cada Cruz,
que um mar regurgita ao Longe como
estrada de desvio.
Então, uma palavra me chama
e desperta dos sonhos tão perto
regresso da Ausência mesquinha,
e gravo, como num centavo,
a cara e a coroa que são minhas.
é um longo caminho feito de conchas
e pedras de um rio. Logo que estou ausente,
há um luar que amanhece
e que, embora não volte o tempo,
jamais se esquece.
Mas ora da varanda miro
cada que passa silencioso; mas ora
pressinto, na dormência de cada Cruz,
que um mar regurgita ao Longe como
estrada de desvio.
Então, uma palavra me chama
e desperta dos sonhos tão perto
regresso da Ausência mesquinha,
e gravo, como num centavo,
a cara e a coroa que são minhas.
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