Casulo
A prisão da mente
paralisa.
Por isso, se olho a borboleta pousada
no parapeito da minha janela fechada,
entristeço-me com a morte dela,
outrora lagarta
tão desajeitada.
E no enleio de toda a espera larvar,
passo e vivo os meus dias,
quase à beira, à beira do mar.
A prisão da mente
paralisa.
Por isso, se olho a borboleta pousada
no parapeito da minha janela fechada,
entristeço-me com a morte dela,
outrora lagarta
tão desajeitada.
E no enleio de toda a espera larvar,
passo e vivo os meus dias,
quase à beira, à beira do mar.
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