Cerro as persianas da janela do quarto,
anulo as cercanias lá de fora
que teimam em ser
cores, cheiros, ruídos e movimentos
desta agitação quotidiana frenética e insana
mergulho na densidade de Mim a sós
e percebo então por entre a solidão
que esse burburinho
não me deixa nunca sozinho.
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