Anoitece.
Calam-se as aves
neste espanto de ser noite.
E tu, Criança, ousas a aventura do Sonho
e, neste horizonte de edifícios que tocam os céus,
clamas por um deus de salvação
triste pregão, que, na rua, desamparado,
morre, sem ser escutado, aqui mesmo ao meu lado.
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