Suave a primavera.
Suave o amanhecer deste dia.
E, como quem no Universo confia,
encontro nas coisas da vida, triviais,
os meus ideais
a loiça que escorre na bancada
o livro deixado sobre a mesa
a caixa de cartão à espera do papelão.
Imensidão sem fim, rasto de Mim
que ressuscita a cada passo
da dor que há no regaço.
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