Cantata
Ontem, à noite, mergulhei na Alfama
do fado e dos fadistas - retiro silencioso
de que, na penumbra, ecoam as vozes e as guitarras.
Ao fundo o rio, que serpenteia em direção
ao Mundo, tão perto a Sé
e o Aljube.
E, tão raro e fugaz,
recordo o tempo em que vivi
ali, naquela mesma rua, há um quarto
de século; sem fado,
na altura, o que vibrava em mim
era uma cantata
feliz de uma antiga Lisboa.
Hoje, povoa o meu pensamento esse estranho
momento em que habitei em Lisboa,
sem ter ouvido o fado-canção
rente ao Coração.
Ontem, à noite, mergulhei na Alfama
do fado e dos fadistas - retiro silencioso
de que, na penumbra, ecoam as vozes e as guitarras.
Ao fundo o rio, que serpenteia em direção
ao Mundo, tão perto a Sé
e o Aljube.
E, tão raro e fugaz,
recordo o tempo em que vivi
ali, naquela mesma rua, há um quarto
de século; sem fado,
na altura, o que vibrava em mim
era uma cantata
feliz de uma antiga Lisboa.
Hoje, povoa o meu pensamento esse estranho
momento em que habitei em Lisboa,
sem ter ouvido o fado-canção
rente ao Coração.
Sem comentários:
Enviar um comentário