Numa Gruta, uma Fada
Dormita, num ângulo reto, na gruta,
a cadente Fada. Tem uma roca e um fuso
à beira, à sua guarda.
E, quando acorda, tece, tece lençóis de linho.
Puros como seda. Brancos sem desalinho.
Às donas que um Desejo lhe pedem,
oferece pano branco tecido,
para que escrevam com palavras
o que é apetecido.
Assim passa os dias, dormitando e tecendo
panos; longe
da guerra que mata, vive uma Fada numa gruta
sem sonhos nem desenganos.
Dormita, num ângulo reto, na gruta,
a cadente Fada. Tem uma roca e um fuso
à beira, à sua guarda.
E, quando acorda, tece, tece lençóis de linho.
Puros como seda. Brancos sem desalinho.
Às donas que um Desejo lhe pedem,
oferece pano branco tecido,
para que escrevam com palavras
o que é apetecido.
Assim passa os dias, dormitando e tecendo
panos; longe
da guerra que mata, vive uma Fada numa gruta
sem sonhos nem desenganos.
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