Ao lembrar
Houve um tempo antigo,
em que o Caminheiro era menino
e a graça de viver
impregnava cada dia
com a clemência do destino.
Foi um tempo que morreu.
E apenas sobreviveu
a lembrança
duma idade em que até o inverno
mais duro
tinha o deleite seguro
de florescer
frente à crua tempestade.
Houve um tempo antigo,
em que o Caminheiro era menino
e a graça de viver
impregnava cada dia
com a clemência do destino.
Foi um tempo que morreu.
E apenas sobreviveu
a lembrança
duma idade em que até o inverno
mais duro
tinha o deleite seguro
de florescer
frente à crua tempestade.
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