quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Gaivota


No renque de árvores, ao passar,

vi uma gaivota na proa

como num barco a comandar

cada sonho que nasce em Lisboa.


E cada sonho é verdadeiro

momento

de comoção; tão simples

e inconfundível

que lembra esta gaivota,

pousada na minha mão,

sem memória nem lamento

nem tristeza no coração.








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