O escritor
Surpreende-me, ainda, quando alguém
clama para si o estatuto de escritor como representando
o ato de uma façanha superior. E, nestes momentos, recordo-me
do escritor. Aquele que em tempos tão idos eu conheci, sentado no
seu sofá da sala, e falando do ato da escrita com a ligeireza de quem
valoriza, antes de mais, o facto de Ser. E um conselho deixou cair,
a meio da conversa, é preciso trazer algo de novo... Por isso, quando
folheio alguns livros de autores novos, procuro sempre a confirmação daquela
ideia: o que trazem de novo? E soa frágil o elogio, quando não vislumbro
uma nova qualidade. E, ao invés, quando descubro no caráter
tibiezas de uma fragilidade humana mesquinha. Não é, assim, grande quem quer;
só é grande quem pode. Faça-se primeiro o homem e só depois o escritor.
Surpreende-me, ainda, quando alguém
clama para si o estatuto de escritor como representando
o ato de uma façanha superior. E, nestes momentos, recordo-me
do escritor. Aquele que em tempos tão idos eu conheci, sentado no
seu sofá da sala, e falando do ato da escrita com a ligeireza de quem
valoriza, antes de mais, o facto de Ser. E um conselho deixou cair,
a meio da conversa, é preciso trazer algo de novo... Por isso, quando
folheio alguns livros de autores novos, procuro sempre a confirmação daquela
ideia: o que trazem de novo? E soa frágil o elogio, quando não vislumbro
uma nova qualidade. E, ao invés, quando descubro no caráter
tibiezas de uma fragilidade humana mesquinha. Não é, assim, grande quem quer;
só é grande quem pode. Faça-se primeiro o homem e só depois o escritor.
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