Mikado
O herói é aquele que balança.
Às vezes a condenação não é visível,
não há marcas no rosto nem nas mãos,
e o lastro da corrente
é como uma esfera dútil e quente
que rola, rola, irredutível.
Pudera agarrar esta esfera inquieta
qual ameaça que se aniquila
e sossegadamente caminhar para a meta
certo, o herói, de uma vitória tranquila.
Mas não! O balanço é tremendo
e só mão na mão com um deus
o mais frágil se elevará,
para além das alturas da má sorte,
como para vencer a morte.
O herói é aquele que balança.
Às vezes a condenação não é visível,
não há marcas no rosto nem nas mãos,
e o lastro da corrente
é como uma esfera dútil e quente
que rola, rola, irredutível.
Pudera agarrar esta esfera inquieta
qual ameaça que se aniquila
e sossegadamente caminhar para a meta
certo, o herói, de uma vitória tranquila.
Mas não! O balanço é tremendo
e só mão na mão com um deus
o mais frágil se elevará,
para além das alturas da má sorte,
como para vencer a morte.
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