Que tão longe
o mar e ao alto o céu e as estrelas.
Como aqui todas as distâncias são magníficas,
numa lonjura de grandeza perfeita
entre o claro do silêncio
abstrato na noite
e aquela cor difusa e diurna
que se sente na madrugada dentro.
E se agora estou escrevendo,
neste oceano galático e náutico,
agradeço ao caminheiro,
aquele da eterna estrada sem desvios,
que, depois que eu parta, caminhará ainda para além
de mim, para sempre esquecidos os meus sonhos.
Afinal, descubro,
o silêncio é tão exato e necessário
quanto o tamborilar dos dedos na corola de uma flor
liberta das raízes na terra
barrenta e sôfrega
da multidão dos que admiram
uma beleza sofrida.
o mar e ao alto o céu e as estrelas.
Como aqui todas as distâncias são magníficas,
numa lonjura de grandeza perfeita
entre o claro do silêncio
abstrato na noite
e aquela cor difusa e diurna
que se sente na madrugada dentro.
E se agora estou escrevendo,
neste oceano galático e náutico,
agradeço ao caminheiro,
aquele da eterna estrada sem desvios,
que, depois que eu parta, caminhará ainda para além
de mim, para sempre esquecidos os meus sonhos.
Afinal, descubro,
o silêncio é tão exato e necessário
quanto o tamborilar dos dedos na corola de uma flor
liberta das raízes na terra
barrenta e sôfrega
da multidão dos que admiram
uma beleza sofrida.
Sem comentários:
Enviar um comentário