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É assim que me sinto: desligada,
desconectada, apagada.
Nem o canto do pássaro (inexistente)
alimenta o despertar para a realidade da vida.
Podia, como o monge medieval, dormir
300 anos, e acordar como se ainda ontem
tivesse adormecido. Mas onde está a árvore?,
à sombra da qual o tempo se sustém.
Lisboa. Ruas, avenidas e praças. Viadutos modernos,
sem campos de trigo... Apetecia-me agora
fazer delete e apagar todas as palavras,
como à noite se apaga o sol da Vida.
É assim que me sinto: desligada,
desconectada, apagada.
Nem o canto do pássaro (inexistente)
alimenta o despertar para a realidade da vida.
Podia, como o monge medieval, dormir
300 anos, e acordar como se ainda ontem
tivesse adormecido. Mas onde está a árvore?,
à sombra da qual o tempo se sustém.
Lisboa. Ruas, avenidas e praças. Viadutos modernos,
sem campos de trigo... Apetecia-me agora
fazer delete e apagar todas as palavras,
como à noite se apaga o sol da Vida.
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