Pôr do sol
Entardece na cidade calmamente
como se o dia perdesse a força do amanhecer
e agora, em silêncio, tombasse
em ouro velho antes da chegada da noite.
Silêncio de água tão puro,
apenas quebrado pelos meus dedos
firmando-se nas teclas do computador
para trazerem à descoberta
o pensamento vago filtrado
pelo exercício desta hora.
E escrevo como se não houvesse senão
um pôr do sol
silente e angustiado
por cima dos telhados das casas,
onde cada um se encerra
na sua tristeza
longe, tão longe, da corrente da natureza.
Entardece na cidade calmamente
como se o dia perdesse a força do amanhecer
e agora, em silêncio, tombasse
em ouro velho antes da chegada da noite.
Silêncio de água tão puro,
apenas quebrado pelos meus dedos
firmando-se nas teclas do computador
para trazerem à descoberta
o pensamento vago filtrado
pelo exercício desta hora.
E escrevo como se não houvesse senão
um pôr do sol
silente e angustiado
por cima dos telhados das casas,
onde cada um se encerra
na sua tristeza
longe, tão longe, da corrente da natureza.
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