sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Velejador solitário


À vela, segue a minha embarcação

sem naufragar.

Os zéfiros comandam

e quando a aragem é branda

não é possível avançar.

Canseiras, desafios e incertezas

são a suma grandeza

deste caminho de velejador.

Não há cantos de sereias

nem deuses no Olimpo.

Não sou o herói Eneias

nem Gama descobridor.

Por isso a tal Índia a que não chego

é apenas uma pobre nação,

e minha alma é simples rochedo

para o cinzel da minha mão.





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