quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dia claro


Bem é que o azul do céu mostre a claridade

do dia e que anuncie tempos de esperança... Assim espero.

Talvez que hoje, quando pisar o chão de Lisboa, e entrar no

edifício centenário, sinta que, por entre as sombras daquele espaço que,

antes de mim, tantos outros percorreram, ali pertenço e ali se

encontra uma parte da minha vida.

Por isso, são tão necessários o azul, a claridade, a luz, para que

penetrem na densidade dos plátanos - altas montanhas.

Talvez que, no coração, estas árvores

tenham mil anos, colhendo o saber por entre cada porta entreaberta,

que deixa correr para os pátios um gotejar

de seiva.