Lentamente
Lento caminhar.
Perplexidade ante tanta coisa inexplicável.
Estranho o silêncio,
quando as vozes em torno
não falam a linguagem lesta da verdade.
Por isso, afago com a minha mão o capô dos carros
e deixo que esta mecânica de chapas e de ferros
que se movimenta, estrugindo em todas as direções,
me sossegue. Eia! Hup-lá! Ei!
Para além, que além?! Que quotidiano é este, vergado
em cada portagem das autoestradas e em cada coisa
eletrónica? Que além, mais que ontem, súbito desassossego?
Eia...Eia...Ei!!! O sorvedouro dos carros e das motos e dos
grandes camiões de luzes ligadas
comanda dia a dia o caminho das jornadas!!!
Lento caminhar.
Perplexidade ante tanta coisa inexplicável.
Estranho o silêncio,
quando as vozes em torno
não falam a linguagem lesta da verdade.
Por isso, afago com a minha mão o capô dos carros
e deixo que esta mecânica de chapas e de ferros
que se movimenta, estrugindo em todas as direções,
me sossegue. Eia! Hup-lá! Ei!
Para além, que além?! Que quotidiano é este, vergado
em cada portagem das autoestradas e em cada coisa
eletrónica? Que além, mais que ontem, súbito desassossego?
Eia...Eia...Ei!!! O sorvedouro dos carros e das motos e dos
grandes camiões de luzes ligadas
comanda dia a dia o caminho das jornadas!!!