Silly Season
No dia, escurece e ilumina-se a razão.
Nada que não seja próprio de gente - mesmo
em meio da multidão. O escuro que anoitece,
no dia, não pode, contudo, prevalecer,
se o milagre
de encher de nada as mãos for firme exercício do saber.
E, então, como desfecho do dia,
em azulejo, minúsculo painel,
corre, afinal,
em dúzia, o número perfeito,
que, tal como a luz, se guarda no peito.
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