Adeus
Será, é, Adeus... sem mais senão Adeus.
E no instante em que penso Adeus, o futuro
acontece. O presente é novo porque não se enraíza
na crença do passado. E já nem penso, digo, alto, Adeus.
E tudo à minha volta se deslumbra neste meu pensamento e
na minha voz. Adeus! solenemente, Adeus! e as calçadas que
amanhã de manhã pisarei em Lisboa, nos seus desenhos de
arabescos e caravelas, florescerão como num eco vivo de pedra
e acenarão, com os seus desenhos, Adeus!
Será, é, Adeus... sem mais senão Adeus.
E no instante em que penso Adeus, o futuro
acontece. O presente é novo porque não se enraíza
na crença do passado. E já nem penso, digo, alto, Adeus.
E tudo à minha volta se deslumbra neste meu pensamento e
na minha voz. Adeus! solenemente, Adeus! e as calçadas que
amanhã de manhã pisarei em Lisboa, nos seus desenhos de
arabescos e caravelas, florescerão como num eco vivo de pedra
e acenarão, com os seus desenhos, Adeus!