Simplesmente
há uma coisa que atravessa a nossa existência -
a existência de todo e de cada um - ; chama-se
liberdade. Ser livre é acima de tudo ser responsável,
ser adulto, ser emancipado. Por isso, tanto me espanta
aqueles que observo como imberbes, quando a idade deveria
patentear uma natureza e um saber de gente crescida. E são
tantos!, meu Deus, são tantos! Tantos que estão presos a uma
pseudointelectualidade bacoca e vaga de imitação. Justamente,
o exercício de liberdade exige a originalidade: que mais não seja
tomando um café numa esplanada, no meio da avenida, desperto
para tudo aquilo que é essencial na vida. E como num jogo de xadrez,
copiar a jogada - registada no livro - não é o mesmo que pensá-la:
também na vida há tantas vidas iguais que se repetem, mas cada um
deve, no ímpeto do deslumbramento daquilo que é novo, mover-se
a partir do centro interno e original do seu ser. A isto chama-se ser
livre - totalmente livre - para além da natureza da prisão
que sempre nos condiciona.
há uma coisa que atravessa a nossa existência -
a existência de todo e de cada um - ; chama-se
liberdade. Ser livre é acima de tudo ser responsável,
ser adulto, ser emancipado. Por isso, tanto me espanta
aqueles que observo como imberbes, quando a idade deveria
patentear uma natureza e um saber de gente crescida. E são
tantos!, meu Deus, são tantos! Tantos que estão presos a uma
pseudointelectualidade bacoca e vaga de imitação. Justamente,
o exercício de liberdade exige a originalidade: que mais não seja
tomando um café numa esplanada, no meio da avenida, desperto
para tudo aquilo que é essencial na vida. E como num jogo de xadrez,
copiar a jogada - registada no livro - não é o mesmo que pensá-la:
também na vida há tantas vidas iguais que se repetem, mas cada um
deve, no ímpeto do deslumbramento daquilo que é novo, mover-se
a partir do centro interno e original do seu ser. A isto chama-se ser
livre - totalmente livre - para além da natureza da prisão
que sempre nos condiciona.