quinta-feira, 23 de junho de 2011

Modo de ser


As vozes, que agora escuto

defendendo a saída do euro, serão as mesmas

que há dez anos defendiam a nossa entrada na

moeda única. Podem até não ser as mesmas pessoas

a falar; mas é a mesmíssima atitude que está presente.

Não se pensou, nem se pensa, no sentido de identidade

próprio da nação, nem naquilo que confere a diferenciação

que enriquece o mundo. Pensou-se, e continua-se

a pensar, apenas na dimensão de uma pretensa riqueza económica

(agora, ao contrário, emergente no endividamento e no empobrecimento).

Sem vates nem o rei brumoso, que nunca chegou ainda,

quem, de entre nós, lucidamente

sabe o caminho?

Como está tão longe... o mar!

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