sábado, 2 de julho de 2011

Concha


Era um mar calmo de Abril,

à volta, na areia, húmida

e endurecida,

havia um espelho de água,

límpido como um cristal;

simplesmente, apenas, larguei a concha

da mão, sem mais nada, não,

para que assim estivesse

no universo a medida

da palavra deste verso.

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