quinta-feira, 7 de julho de 2011

Morando no mar...


Ontem fui ver o mar. E a única coisa

que me ocorreu foi meditar sobre aquele

conto zen, que narra uma história em que,

num passeio, observando a Natureza, de entre três

amigos, um inadvertidamente disse «É belo!». Pois, estas

duas palavras apenas foram demais: perturbaram

a qualidade do absoluto que se suspendia em cada um,

relativizando, porque é essa a natureza das palavras.

Ontem, também, duas notícias de duas

mortes, uma de um jovem e outra de uma mulher. O que dizer?

Também nada. Apenas silêncio

face ao absoluto e ao mistério.

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