domingo, 24 de julho de 2011

Rumar


Que outrora longe é, hoje, tão presente

que anula a distância, silenciosamente?

Será a foto que o O. me deu ontem?

Serão os ínvios acontecimentos do mundo,

tão longe e tão perto? Oslo, Líbia, Somália...

Será a quietude do bairro, adormecido ao sol,

neste Domingo na manhã sem varinas nem pregões?

Tudo isso e o mar... Tudo isso e a ausência do vento,

que agora se transformou em brisa suave...

E, assim, à bolina, sigo o caminho neste vasto oceano

que oculta, no eterno presente, as asperezas da vida.

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